Casos da vida real: Letícia

Em nossa série que começa hoje, Casos da Vida Real, apresentamos uma jovem que fez algumas escolhas financeiras desde cedo. Ela, Letícia, hoje com 36 anos, pedagoga, casada, com uma filha de três anos, desfruta de segurança e principalmente liberdade para fazer seus planejamentos daquilo que quer viver. Vamos conhecê-la?

“Meus pais, desde a minha infância me apresentaram a importância de economizar. Talvez pela nossa situação financeira sempre justinha e também por terem conhecimento das surpresas da economia do nosso país, ter um dinheirinho guardado foi uma ideia que eles sempre me ensinaram a cultivar.

Quando completei 12 anos, tive meu primeiro emprego. Comecei a trabalhar como babá para uma amiga da minha mãe. Guardava a cada semana os cinco cruzeiros que ganhava e tinha um objetivo definido: Queria um tênis lindo, mas na época meus pais não tinham condições de me oferecer. Quando consegui a quantia necessária, recordo do prazer ao entrar na loja sozinha, tirar minha carteira e sair de lá com o embrulho tão esperado. Nunca um tênis durou tanto…! Esta sensação ficou gravada na minha memória e ficou como estímulo para outros sonhos e ideias na minha vida. Comecei sempre a definir minhas metas. Aos 18 anos, ao receber meu primeiro salário mínimo, definia como e com o que gastar, o que poupar e sempre atenta para cumprir com o que queria economizar.

Os anos foram passando, o salário dando uma melhorada e sempre estive atenta para aproveitar as oportunidades de ampliar minhas economias.

Interessada pelo assunto, fiz testes para saber o perfil de investidora que sou, conversei com meu gerente e dei a devida atenção para esta parte da minha vida.

Em paralelo, sempre me dei alguns luxos. Todos, quando podia. Se não havia guardado um pedacinho, me dizia não! Para viver esses “luxos” pensava:

  • Eu quero e posso ou só quero?
  • Eu preciso mesmo disso ou estou apenas me mimando?

Dentro desta linha, comprei meu carro, fiz viagens, paguei tratamentos estéticos e até me dei o luxo de ficar um ano sem trabalhar para ficar com a minha filha quando ela nasceu. Descobri que sou uma investidora conservadora, mas já me arrisquei na bolsa e hoje mantenho minha aplicação.

Sinto que ter objetivos para o dinheiro, ser disciplinada e contar com boas orientações financeiras ajudam a qualquer trabalhador ter um dinheiro guardado. Não é fácil, mas é possível.

Meus objetivos eu traço com anos para alcançá-los, pois com a renda que tenho uma viagem a Disney não sai de um semestre para o outro. Minha aposetadoria? Tenho um dinheiro destinado aos luxos que quero me dar quando estiver fora da ativa. Sei que ainda há muito que quero viver e para isso preciso me organizar com disciplina e constância.”

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