Economia em 2023: O que esperar? Como equilibrar as finanças?

Passamos pelo ano novo, pelo Carnaval e, apesar das festanças, sabemos que a economia não está facilitando para ninguém. Ora, seja no preço dos produtos nos supermercados ou na dificuldade de se tomar um empréstimo, os problemas estão estampados em toda esquina…

Sem contar com a crise pós pandemia, que ainda foi agravada pela inflação, pelo desemprego, pelas guerras externas e por um período eleitoral turbulento. O resultado? Um país inteiro com medo das incertezas do futuro…

Sabemos que não existe uma receita de bolo sobre o que fazer agora, mas temos dicas fundamentais para que você tenha uma vida financeira mais saudável no ano de 2023!

Para te auxiliar trouxemos aqui a participação do Frederico Torres, fundador do Educando Seu Bolso, e do Feliciano Abreu, fundador do Mercado Mineiro, na Rádio Inconfidência, com mediação feita pela Desiree Miranda.

economia: bate papo

                       Desiree Miranda, Feliciano Abreu e Frederico Torres

Ah, e o bate-papo está disponível em todos os players acima! Mas, se preferir, continue a leitura.

 

Chegamos em 2023: e agora?! 

Apesar de o ano ter virado, os problemas continuam os mesmos… O desemprego caiu, foi para 8,1% conforme o IBGE, mas isso ainda significa que 8,7 milhões de pessoas seguem desempregadas. 

Isso sem contar a classe subempregada ou aqueles que estão buscando emprego que, no caso, não aparecem na estatística. 

Além disso, com a alta da inflação, fica mais caro fazer compras. Esse encarecimento pode ser visto em itens como alimentos até roupas, habitação e o preço de mensalidades de faculdades e escolas. 

Consequentemente, se os salários não acompanham o crescimento dos preços, o resultado é uma perda de poder de compra da população e um aumento nas dívidas e na inadimplência das famílias brasileiras.

Ora, em janeiro de 2023 a inadimplência atingiu 79,2% das famílias que ganham até três salários mínimos (entre 3 e 4 mil reais), segundo dados divulgados na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). 

 

Então, você não controla a economia do país, mas pode controlar suas finanças! 

Tentar controlar a economia e evitar crises é função do governo, do Banco Central e das demais instituições. Agora, quando o assunto é o seu orçamento pessoal, o responsável é você.

Então, para começar a colocar ordem na casa, são precisos dois passos:

Economia do dia a dia: Planejamento financeiro 

Bem, o planejamento financeiro é como se fosse um guia que você e sua família precisam montar para que todos saibam quanto dinheiro entra e quanto dinheiro sai, para que vocês consigam ter mais controle sobre o seu dinheiro. 

Fazendo isso, é mais fácil se preparar para todos os tipos de situações: desde uma renegociação de dívidas até a realização de uma grande viagem. 

E saiba que a economia do dia a dia envolve menos matemática do que você imagina! E não tenha vergonha de pedir ajuda se for preciso, com certeza alguém próximo de você, ou nós, do Educando Seu Bolso, podemos te ajudar. 

Além disso, aqui no Educando Seu Bolso, nós temos um passo a passo se como se planejar em tempos de crise! Clique aqui e confira o conteúdo!

 

Mudança nos hábitos 

Agora, o outro ponto é a mudança de hábitos. A partir do momento em que você sabe quanto você gasta com cada coisa, fica mais fácil selecionar cortes e trocas que possibilitem que você tenha uma economia. Alguns exemplos são: 

1. Economia no transporte 

Seja andando, seja de ônibus, de metrô ou de táxi, a locomoção é inevitável e faz parte do nosso dia a dia. Por isso, se o orçamento apertou é inteligente refletir se existe como economizar nesse aspecto! 

Por exemplo, sabemos que durante a pandemia muitas pessoas optaram por trocar o transporte público por aplicativos, como o Uber ou a 99 Pop. E, mesmo depois da pandemia ter acabado, muitas pessoas não abandonaram este hábito. 

Sendo assim, se o transporte por aplicativo ocupa grande parte do seu orçamento, usar o transporte público ou ir caminhando para os lugares é uma boa alternativa. 

2. Repensando o supermercado

Além do transporte, outra troca possível pode acontecer em supermercados ou no shopping, comprando itens mais baratos e deixando de lado o que for mais dispensável. 

3. Aposente o Delivery! 

Dispense gastos desnecessários com deliverys de Ifood, por exemplo, prefira comer em casa e fazer essa economia! Não só seu bolso vai te agradecer como sua saúde também, já que comidas caseiras costumam ser mais saudáveis. 

4. Não tenha medo de pechinchar

Seja na feira do seu bairro ou mesmo na hora de pagar a mensalidade da escola do seu filho, sempre tente conseguir descontos. Além de pechinchar, você também pode tentar se organizar para fazer pagamentos à vista e conseguir uma economia com isso. 

Por exemplo, muitas escolas particulares oferecem descontos para pais que adiantam mensalidades. 

5. Você não precisa assinar todos os streaming existentes

Outro hábito que ganhou forças com a pandemia foi o de assinar plataformas de streaming. E isso por si só não é um problema. 

Porém, o que acontece é que, além de pagar pelos canais de televisão, muitas pessoas acabam assinando várias plataformas ao mesmo tempo e, claro, nem sempre consomem o conteúdo de todas elas.

Então, evite ter várias plataformas de streaming (como Netflix + Apple Tv + Amazon Prime + HBO max) escolha uma ou duas que ofereçam os conteúdos que você mais gosta!

6. Cancele planos de internet e telefone que estejam caros 

Ainda assim, também é possível fazer uma economia trocando os planos de internet e telefone. Afinal, é muito comum que você esteja pagando por algo que nem usa e, novamente, sempre vale pechinchar!

7. Renegociar as dívidas é fazer economia!  

Renegocie suas dívidas, busque dívidas mais saudáveis e saiba quais opções você possui para sair do endividamento! 

Ah, e se você quer renegociar sua dívida ou precisa de um empréstimo, conheça nosso simulador de empréstimos e descubra qual a melhor opção para você!

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Endividamento e inadimplência, qual a diferença? 

Muito se fala sobre endividamento e inadimplência, mas qual a real diferença entre esses termos? 

Dívida é uma coisa, inadimplência é outra. Você está se endividando sempre que consome algo e não paga pela integridade disso. 

Por exemplo, quando usamos o cartão de crédito, seja na compra de um almoço ou de uma roupa nova, e pagamos a fatura apenas em 30 dias, estamos nos endividando. Bem, um endividamento curto, mas ainda um endividamento. 

Por isso, os níveis de endividamento nas pesquisas são altos, chegando a quase 100% da população. Afinal, dentro dos endividados estão desde a pessoa que pagou um almoço no cartão de crédito até quem tem um financiamento imobiliário, por exemplo. 

Ah, e se você pensa em conseguir uma casa própria, mas acha que o financiamento não é para você, já ouviu falar em consórcio? Conheça a Turn 2C

Do outro lado da moeda temos a inadimplência. Ela é um sinal de que a dívida foi longe demais. Isto é, a pessoa está inadimplente quando deixa de honrar seus compromissos com uma determinada dívida, ou seja, não paga. Ficando com   o famoso “nome sujo”. 

 

Como saber se minha dívida foi longe demais? 

Tá, agora que você já sabe a diferença entre dívida e inadimplência, você poderia se perguntar se existe um número mágico, capaz de mensurar quando sua dívida extrapolou seu orçamento

Então, se pensarmos na teoria sim, isso existe,  já que a lei considera que sua dívida está além da sua capacidade de pagá-la quando representam mais de 30% do seu salário. 

Porém, isso é só uma referência. Afinal, cada realidade é uma… 

No geral, esse índice de 30% varia conforme a finalidade dessa dívida e também qual é o tipo de endividamento que você contraiu. 

Por exemplo, você pode estar se endividando constantemente, mas com consciência do que está fazendo. Ou ainda, pode ser que o tipo de endividamento que você contraiu seja um gasto que foge do seu orçamento… 

Ou seja, não tem como generalizar, é preciso analisar situação por situação. 

Quais opções eu tenho para sair do endividamento?

Bem, se você já está endividado existem algumas maneiras de amenizar a situação, você pode: 

  • Trocar dívidas de juros altos por outras com juros menores. 
  • Mudar de banco/instituição;  
  • Trocar a forma de empréstimo (colocando um imóvel ou automóvel como garantia, por exemplo); 
  • Renegociar sua dívida em instituições como o Serasa; 

 

 

Sobrou um dinheirinho, como devo investir?

Se você fez um planejamento, mudou seus hábitos e conseguiu que sobrasse um dinheirinho, uma boa saída é investi-lo. Dessa maneira, de pouco em pouco, você vai conseguir fazer o seu dinheiro render mais, além de que vai aprendendo a guardar essa grana. .

Existem vários tipos de investimentos e se você está começando agora e não quer correr o risco de perder o seu dinheiro, o melhor seria  procurar uma alternativa mais estável.

Nesse caso, o tipo de investimento que vai te trazer mais segurança é a renda fixa, nela você sabe direitinho quanto você vai ganhar quando o tempo da aplicação terminar. Além disso, é super importante que você tenha uma grana guardada para conseguir lidar com imprevistos, desde uma gravidez inesperada até uma demissão repentina. 

Esse dinheirinho para imprevistos é a chamado reserva de emergência e se você quer saber mais sobre ela, clique aqui, confira o passo a passo de como criar uma e aprenda todo o raciocínio envolvido no processo.

Algumas opções de investimentos em renda fixa são: 

E é possível começar a investir com valores pequenos, 20, 30 reais. Algumas plataformas que oferecem esses investimentos são: 

Nesse sentido, se você quer saber qual a melhor conta digital para você, confira nosso ranking de contas: 

Ranking melhores contas digitais segundo Educando seu Bolso

Posição Instituição Nota Post
1 Banco PAN Banco PAN
3.6
Confira!Confira!
2 Inter Inter
3.6
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3 C6 Bank C6 Bank
3.5
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4 PagBank PagBank
3.4
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5 PicPay PicPay
3.3
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6 NuBank NuBank
3.3
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7 Banco Bari Banco Bari
3.2
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8 BTG+ BTG+
3.0
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9 Neon Neon
3.0
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10 Mercado Pago Mercado Pago
2.9
Confira!Confira!

 

Por fim, que tal recuperar alguns pontos? 

Enfim, o equilíbrio na economia do dia a dia é fundamental para que você consiga educar seu bolso. Então, para que você não precise ganhar na mega sena para conseguir resolver seus problemas, o planejamento e a mudança nos hábitos são fundamentais. 

Além disso, sempre que sobrar algum dinheiro é importante investi-lo, até mesmo para que você não acabe gastando essa grana por impulso. 

Portanto, entenda: quando pensamos em economia é sempre melhor prevenir do que remediar e não existem soluções mágicas para os problemas. Por fim, se você quer se planejar e está com dificuldade, peça ajuda, isso não é vergonha para ninguém! 

E claro, nós estamos aqui para ajudar! Então, se ficou alguma dúvida, deixe seu comentário aqui para a gente. Também, conheça nossos cursos de educação financeira!  

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